sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Pará - Dividir or not dividir?
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Charges
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Nássara
Neste 11 de setembro, além do trágico ataque às torres gêmeas, também me veio o número [11], cabalístico.
Lembra-me [também] a polemica entre o dia do nascimento de Antonio (sem acento) Nássara, caricaturista-compositor carioca [depois adicionou Gabriel ao nome]. Enciclopedias dizem 11 de novembro de 1910 mais certo é que é 12 de novembro de 1909 que o próprio Nássara contrariou...
Seus desenhos mais parecem aqueles bonecos japoneses que nem a PUCA... Legendário compositor de dezenas de sucessos do carnaval do Rio antigo [compôs 232 músicas, especialmente sambas e marchas]. Há décadas quase surdo. Como desenhista fez charges, caricaturas e cartuns. Dizia que se preferia ser caricaturista e ex-programador visual de vários jornais cariocas – a músico. Mas raramente falava do seu trabalho gráfico preferindo os encontros no mundo musical.
Nássara, com pseudônimo de Luiz Antonio (1932), também escreveu o primeiro jingle feito no Brasil, num programa radiofônico chamado “Casé” de Ademar Casé, pernambucano, que viera ao Rio vencer na vida, o programa foi seu salto à frente e para cima, com suas próprias economias alugou um horário de domingo à noite, por 19 anos e depois associou-se a Assis Chateaubriand na criação da primeira emissora de televisão do Brasil. Sem dúvida, um homem pioneiro em tudo que fazia esse tal Ademar.
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Pai do arquiteto Paulo Casé, do diretor Geraldo Casé, do publicitário Maurício Casé e avô da atriz e apresentadora Regina Casé. Nássara escreveu um jingle para um português, Albino, dono de uma padaria muito famosa na época chamada Bragança, para servir como um dos patrocinadores do programa. O programa quase acabou não fosse o surgimento de dois patrocinadores de peso, Uma loja de eletrodomésticos da Av. Rio Branco, a R. F. Moreira; outro dos Laboratórios Queiroz de São Paulo. Aos dois a cultura brasileira agradece a continuidade do Programa Casé. Para o segundo patrocinador, fabricante do Mano Purgativo, Nássara também faria outro gingle de humor irreverente, uma sátira aos costumes.
A crônica da noiva enfezada merece estar entre as obras de Nássara. No quarto volume de sua História da caricatura no Brasil, Herman Lima dedica a Nássara 13 páginas do 13o capitulo: os modernos. Era, na verdade, funcionário como diagramador. Seus originais, tantas vezes retocados com guache branco, são em preto e branco, a nanquim (traçado a tira-linhas de desenho técnico). O atestado disso é todo o seu trabalho, fino desenhos com linhas grossíssimas e economia de elementos, - exigência para a publicação reduzida nas colunas de jornais (cerca 4 cm).
Morreu numa quarta-feira 11 de dezembro de 1996 aos 87 anos, dia do aniversário do amigo-parceiro Noel Rosa.
Com Iracema (sua esposa), por volta de 1950.
Ótima coletânea organizada por Loredano em 1986 (já difícil de encontrar) para entender o impacto da obra daquele que Millôr Fernandes definiu como “o Mondrian do portrait-charge”. Com vários desenhos de Nássara.
O pesquisador Carlos Didier é o mais recente a se debruçar sobre a vida e a carreira do artista, em “Nássara Passado a Limpo” (José Olympio Editora, 252 págs., R$ 35,00). Seu livro acrescenta informações e histórias a outros dois títulos, hoje só encontrados em sebos – “Nássara – O perfeito fazedor de artes”, de Isabel Lustosa, e “Nássara, desenhista”, de Cássio Loredano.
Diniz Botelho (dinizbotelho.blogspot.com)
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Desenhos
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Dia dos Pais - Papai Diniz
Papai Diniz, hoje (120811) faria 95 anos, 5 semanas e 22 dias ou 34.871 dias de vida.
Foi professor e pai dedicado, aos estudos, trabalho, ao francês fluente (conversava com o M. La Rouge, aquele refugiado de guerra que andava numa bicicleta Pegeout), secretario do Colégio Amapaense (desde o tempo em que ainda era só uma "banda"), no tempo da Profa. Guita, inspetor Eulálio e Vavá. Gostava de pescar, jogar baralho (canastra) com o "Tio" Bené, com o Chico (Francisco Hermógenes Matos, marido de Profa Daise e Pai do Paulo Roberto [um dos meus "seguidores"] e do policial "Gariga" [morto por um colega, anos atrás], Uchôa entre outros amigos [vez por outra rasgavam o baralho, mas sempre tinham outro].
Quando nos deixou, fisicamente, tinha 79 anos [em Belém - Pará].
Saudades da esposa profa. Dinete, filhos Dr. Manoel Edmundo (Cássio, Edmundo Jr., Dinete Neta e Manuela); Profa. Francisca Denize (Adm. Marco Antonio Jr. e Dsg. Daniela); Profa. Sandra Regina (Erika); Diniz Filho (Angelo e Tulio) e Dr. Mário Rubens (em São Paulo). Sobrinhos [mais próximos] Elcione Colares (Iraçú); Antonio Jr. (Eliete); amigos igual ao Teodoro (Crea-AP) e colegas que ainda estão "por aquí".
Aos que ainda tem o seu PAI conosco meu humilde "FELIZ DIA DOS PAIS" e para os que já não os tem (Eu) fraternos abraços e pedidos de bênçãos.
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Fotos
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
sábado, 6 de agosto de 2011
Planta Urbana da Cidade de Macapá
Entrando na semana que antecede o dia dos pais (140811) dedicarei a Ele, o meu [Profr. Diniz Botelho], levando algo do muito que fez e pouco conhecido por muitos. Hoje (060811) mostro uma ´planta´ da cidade de Macapá nos anos 80, feita, por Ele, em folha de papel quadriculado (5mm). É tipo croqui. Nada de mais senão pela simplicidade dos traços e no empenho de esquematizar o traçado da cidade.
Este desenho, pelo que se vê, tem 31 anos. Tentarei usá-lo, mais tarde, para outros afins.
Não deixa de ser um documento e bacana recordar. Sorte minha ou nossa de que o tenha preservado até hoje.
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Desenhos
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Desenho Indígena (devaneios pictóricos)
Em Macapá, lá pelos anos 78/79, houve um semana de arte que denominamos "SARPLACA", Semana de Artes Plásticas do Colégio Amapaense [fala profr Fernando Medeiros]. Apresentei um desenho a nanquim em papel-serigráfico com o nome de "A Morte de um Guerreiro".
Era um trabalho que, à época, desenvolvia com temas indígenas tipos "marajoaras" e afins. O que vemos aquí não é o "Guerreiro" [nas minhas muitas mudanças, o perdí para as traças], é outro desenho [sem nome] no mesmo tipo. Eram meus devaneios pictóricos inclusive criei uma "escrita" própria [aquilo acima à esquerda]. A minha "assinatura" artística ainda era outra (feinha).Tempos infindáveis!
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Desenhos
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Doca do Igarapé da Fortaleza - Macapá, AP
Rascunho em acetato e Bico-de-pena, Rio de Janeiro, 1983
O canal do Igarapé da Fortaleza com seus barcos, o comércio ribeirinho e ao fundo a majestosa Fortaleza São José de Macapá. Hoje esta área do igarapé não existe mais, foi aterrada lá pelos anos 60~70. Quem é da época lembra do "boca-de-ferro" do comércio de roupas do seu Inácio, que tocava belas músicas e pontualmente às seis-horas tocava a Ave-Maria de Gounod.
Alguém que estiver lendo este pequeno comentário deixe também o seu.
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Desenhos
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Banda 12 Voltz, o rock no Amapá
MACAPÁ não está tão longe da boa música, é que neste país se dá mais atenção às bandas do cento-leste-sul. Nas grandes emissoras de rádio e tv (as tais redes) é fácil verificar quando repetem as “mesmas músicas de sempre”, só com um novo arranjo ou artista. Não são capazes (motivo?) de inovar pesquisando, neste Brasil (zão), novos lançamentos. Bom exemplo é a banda amapaense "12 Voltz", formada por cinco jovens (amapaenses) e que têm um belo álbum em seu primeiro disco intitulado "Teletransporte Sensorial" de 2007, com 12 faixas, e uma bela balada chamada “Alguém que tudo quer”. A banda é formada por (1) Diego (Guitarra e Voz), (2) Rafael (Guitarra), (3) Mayck (Baixo), (4) Darlan (Teclados e Synth) e (5) Taiguara (Bateria). Banda de Macapá com trabalho próprio, criada em meados de agosto de 2006. A proposta sempre foi fazer um som diferente, com temas do cotidiano e etc.
A relação das músicas: 01- Alguém que tudo quer; 02- Desavenças; 03- O modo de me ver; 04- Tempestade; 05- Balão (Em busca de mim); 06- Resgatar um Amor; 07- Voltar pro meu lar; 08- Canção do alvorecer; 09- Se não posso te ter; 10- Nada de reprise; 11- Eu não sei dizer não e 12- Super ex-herói
A contra-capa “diz” o seguinte:
"Agradecimento aos nossos pais pela força dada direta e indiretamente, aos pais do Darlan que nos aguentaram nos dias de ensaio, às nossas namoradas, aos amigos que vivem perguntando pelo show da banda e cd, a todos os membros da Comunidade 12 Voltz no Orkut, todas as bandas que nos influenciaram, ao rock-and-roll, à vanguarda, e ao orgulho de sermos desse Estado chamado Amapá."
site de referência: bandasdegaragem.com.br/12voltz
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Música
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Meu Pré-Natal... de 82
Quando morei na "Maravilhosa" (81-85), onde estudava e tinha mais tempo para criar e colocar em prática, mandei cartões para alguns amigos, e esse foi um deles. Degustem... (click na figura para visualizar uma breve animação)
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Desenhos
terça-feira, 5 de abril de 2011
Para a Alcinéa - Saudades do Amapá - 1982
A amiga blogueira amapaense Alcinéa Cavalcante (http://www.alcinea.com/) talvez não lembre mais deste desenho. Faz tempo, mas o guardei e faço lembrar. Só não sei por quê ela escreveu SAUDADE No. 1 (?). "Taí" Alci, recordar é (e) (re)viver. Abraços.
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Desenhos
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Professor Diniz Botelho, Colégio Amapaense
Nasceu em São Caetano de Odivelas (PA), no dia 26 de fevereiro de 1916, filho do professor Manoel Vasques Ferreira Botelho e a costureira Venina dos Santos Botelho. Estudou no Colégio Paes de Carvalho (Belém – PA) e, posteriormente na Escola Normal do Pará, recebendo o diploma de professor normalista. Começou a trabalhar no dia 17 de maio de 1941 como funcionário do Estado do Pará nomeado para o cargo de professor do Instituto Lauro Sodré (onde também lecionou seu Pai). Convocado para o Serviço Militar ativo do Exército brasileiro em 1942, ao tempo do 2o conflito mundial (1939/1945), servindo no 34o Batalhão de Caçadores, sediado em Val-de-Cans (Belém – PA). Em 12 de novembro de 1943 ingressou como aluno no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva - CPOR. Com o término da guerra, deu baixa do Exército. Chegou à Macapá em 1946, convidado pelo Governador Janari Gentil Nunes (25.01.44 – 28.02.55), ingressando no Quadro de Funcionários do Território Federal do Amapá no dia 1o de maio do mesmo ano, na função de Professor; a 10 de junho recebeu instruções para inspecionar as escolas do interior, nos municipios de Macapá, Amapá e Oiapoque; em 6 de janeiro de 1947 foi nomeado Secretário do Ginásio Amapaense [Grupo Escolar Barão do Rio Branco (Grupo Escolar de Macapá) em caráter temporário até a conclusão de seu prédio (primeiro bloco]; pela portaria datada de 25 de março de 1947, nomeado para lecionar francês (falava fluentemente), história geral e história do Brasil; em 6 de dezembro de 1947 foi nomeado pelo Governador Janari para o cargo de Secretário e Diretor em 1952 do Colégio Amapaense [Em 13 de junho de 1952 passa a funcionar definitivamente em seu prédio próprio, na AV Iracema Carvão Nunes com a Rua General Rondon, com apenas nove salas de aula]. Apresentou relatório ao Governo, sugerindo a criação de Faculdade de Filosofia do Território Federal do Amapá; nomeado pelo Diretor da Divisão de Educação Lucimar Amoras del Castilho para o cargo de Secretário do Ginásio Municipal de Santana em 22 de junho de 1962; nomeado pelo Governador Terêncio Furtado de Mendonça Porto (26.11.62 – 07.05.64) para ocupar o cargo de Diretor do Colégio Amapaense em 30 de outubro de 1963; Secretário do Núcleo de Educação nomeado pelo professor Geraldo Leite de Morais (Geografia) em 03 de dezembro de 1970; decreto de 23 de agosto de 1973 do Governador José Lisboa Freire (06.10.72 – 01.04,74), nomeia o professor Diniz para o cargo de Chefe da Seção de Expediênte da Divisão de Educação. Em 31 de agosto viajou com a professora Maria Alves de Sá até à cidade de Belém (PA) para tratarem dos assuntos do Núcleo de Educação junto à Universidade Federal do Pará; nomeado pelo Governador Artur de Azevedo Henning (01.04.74 - 15.03.79) em 26 de junho de 1976, para presidir um grupo de professores do Sistema de Bolsa de Estudos; participou da Coordenadoria do Concurso Vestibular do Núcleo de Educação na função de Assessor, convidado pela professora Maria Sá, permanecendo até o 2o concurso em 1977; em 27 de julho de 1984, concluiu sua Licenciatura Polivalente de 1o grau em Letras, pela UFPA.
O professor Diniz casou-se com a enfermeira e também professora, Dinete Ferreira Botelho (03.02.25) e dessa união nasceram os filhos Manoel Edmundo (arquiteto), Francisca Denize (professora), Sandra Regina (professora), Diniz Henrique Filho (desenhista) e Mário Rubens (médico). Aposentou-se em junho de 1976 e veio a falecer no dia 18 de junho de 1995, em Belém (PA). Destacou-se na área de educação orientando os alunos na criação dos grêmios, sempre à frente a organização dos desfiles da semana da pátria e do dia 13 de setembro, criação do Território Federal do Amapá. Foi personagem importante na história do Amapá.
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